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PostHeaderIcon Críticas do ScarPotter a Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2


   Sexta passada (08/07), houve um cabide de imprensa de "Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2" e por isso o ScarPotter (que já fez duas críticas sobre o filme) e outros sites como o Omelete sobre o último filme da saga Harry Potter.

   O representante do site ScarPotter foi o Ivan Adriel, que em sua crítica está recheada de elogios sobre as cenas e atuações do filme. Mas também não esquece de colocar detalhes que haviam no livro e não haviam no filme.

   A outra crítica do site ScarPotter é do newsposter Moises Rodrigues. Mas desta vez são explorados cada personagem, o que mais chamou a atenção de todos (ou de alguns) e o que faltou em um verdadeiro fã.

Leia as duas críticas no Leia a Postagem Completa >>


Primeira Crítica:




CRÍTICA DE HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE - PARTE 2
Por Ivan Adriel do ScarPotter 


Toda a ansiedade para o lançamento do último capítulo de Harry Potter cativou aos fãs e aos não fãs, já que, ao longo dessa jornada de mais de dez anos, é muito difícil achar quem não tenha tido contato algum com a saga.


Tive a sorte de conferir como correspondente do ScarPotter a cabine de imprensa de Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 e tentarei expor um pouco das minhas considerações sobre o filme.


Logo ao sentar na poltrona do cinema, todos ficaram em um silêncio gigante, que em pouco tempo foi substituído por suspiros ao ver o já tradicional logo da Warner Bros., logo esse que trazia a certeza de que fim não estava mais próximo. O fim estava aqui.


Melancolia, talvez esse seja o sentimento que me acompanhou e provavelmente acompanhará todos vocês durante esta última parte de algo que presenciamos grande parte de nossas vidas.


Na primeira cena, o filme é retomado de onde acabou, onde Voldemort (Ralph Fiennes) acaba de roubar a varinha das varinhas. Logo na cena seguinte somos conduzidos a um torpor de dúvidas, no qual vemos Harry, Rony e Hermione parecendo vulneráveis e fracos diante da responsabilidade que se propuseram a assumir.


A direção de "Relíquias da Morte - Parte 2" se supera a cada segundo de filme: o nível de exploração visual chega a se superar, extrapolam todos os outros filmes, impressionando pelo primor de cada cena. Em Gringotes, nos deparamos com um dragão belamente desenhado e pensado.


Uma das cenas mais marcantes e belas é sem duvida quando Harry adentra as memórias de Snape e vê sua mãe, Lílian, como uma jovem garota, conjurando uma flor na mão: as outras crianças a chamam de esquisita, e correm. Escondendo-se por perto, está um jovem Snape: ele anima uma folha e lança-a em direção à garota.


Quase sempre trabalhando na subjetividade, o longa trás muitos diálogos que na verdade não têm palavras, não-verbais. São somente expressados por olhares, o que torna toda a produção ainda mais emocionante.


A batalha de Hogwarts é sem duvida a cena mais sombria de todos esses anos. Alunos cheios de sangue lutam e mostram uma fibra inigualável em frente a um gigante grupo de comensais.
Um adendo digno de nota é que foi adicionado à trama o casal Neville e Luna Lovegood: uma química incrível que satisfez muitos fãs que já torciam pela união dos dois.


Logo no início da batalha, Hogwarts mostra suas facetas mais diversas, dando vida a si mesma para se defender: os cavaleiros de pedra são uma prova dos segredos que nela ainda são escondidos, milhares de coisas que talvez nunca iremos saber.


Helena Bonham Carter define novos padrões de atuação, dando a Belatriz um olhar ainda mais lunático e delirante, totalmente fiel ao livro. Surpreendendo, Neville Longbottom (Matthew Lewis), que quase vem a morrer, consegue com maestria trazer o contrapeso necessário de pequenas doses de bom humor.


Rupert Grint, nosso querido Rony, não nos desaponta e dá a prova máxima de que evoluiu como ator, passando do "menino com caretas para aranhas" a um profissional que consegue transmitir todas suas emoções para o público, como na cena que um de seus irmãos é morto. Emma Watson estava estonteante como sempre, imprimindo toda a maturidade adquirida ao longo de todos esses anos como Hermione Granger.


Daniel Radcliffe, o eterno Harry, continua demonstrando como evoluiu ao longo da série, transmitindo toda densidade do tão bem desenhado personagem de J.K. Rowling, mas mantém eu perfil de atuação característico, não surpreende neste último capitulo. De um modo geral, o trio não deixa a desejar em nenhum momento, conseguindo transmitir toda emoção necessária.


Uma das pouquíssimas cenas que deixaram a desejar foi a da morte da Belatriz, que, apesar de contar com o prévio "Not my daughter you bitch", foi rápida e sem a carga emocional esperada. Simplesmente acontece, não causando comoção nenhuma no espectador.


Luzes, por todos os lados, lindos tons, uma cena monumental. É impossível não sentir de forma vívida a mensagem passada por Dumbledore no livro: “Há escuridão em todos nós, mas podemos derrota-lá.”


E chega o fim, a última cena, na qual Alvo Severo embarca para Hogwarts numa familiar cena de alguns anos atrás, conferindo mais um toque do sentimento de persistência que a saga tem para nós fãs.


Embora não haja mais livros e filmes, os personagens continuarão conosco para sempre, é parte importante e fundamental de quem teve a sorte de ter a magia que essa série trouxe para nossas vidas.


Segunda crítica:




CRÍTICA DE HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE - PARTE 2
Por Moises Rodrigues do ScarPotter




"Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2" é derradeiro em todos os sentidos, do começo ao fim é iminente que não está ali para outra coisa senão responder às perguntas da parte 1 e finalizar a trama de dez anos atrás. E é com êxito e quase sem furos que adapta os capítulos finais do último volume da saga.

Aos poucos percebemos que seu antecessor é a única produção que realmente não precisava ser boa, mas apenas fazer as perguntas certas. Parte 1 é a cortina se elevando para o espetáculo que vem a seguir. E que espetáculo! É a primeira vez que o enredo da série permite simultaneidade, muito bem aproveitada, dando vazão para a evolução tão esperada, e necessária para acabar a série, dos personagens, que não inclui aqui Alvo Dumbledore, com seu passado misterioso cortado pela metade e com uma ingrata referência à Ariana, repetindo o ocorrido com Moody e Edwiges na primeira parte. Claro, não significa que os fãs ficarão decepcionados com a cena de King's Cross, quase imaculada com exceção da alma de Voldemort, esta revelada estar presa em Harry desde os seus primeiros anos, como no livro.

Se com o ex-diretor de Hogwarts o roteiro pode se fazer esquecido, dá merecida atenção ao atual. Severo Snape é sem dúvidas o homem mais corajoso que nosso protagonista conheceu. Em meio a uma avalanche de memórias, trechos dos filmes anteriores e um grandiosíssima atuação, Alan Rickman consegue facilmente conquistar o posto de expoente na série Harry Potter. Antes um professor indesejável e agora um verdadeiro herói de guerra.

O ritmo é extremamente rápido e não perdoa ninguém, mas é inteligente e capaz de restringir uma ordem cronológica a desenvolver sub-tramas de modo a assistirmos o que leva o expectador ao ato final. Se por um lado adapta mínimas coisas e não permite detalhes, dá espaço de sobra para todos se encaixarem em toda uma trama prévia, que justifica sem erros o confronto.

Personagens que receberam destaques foram Minerva McGonagall, aqui uma divertida Maggie Smith sem rigidez e que juntamente a Matthew Lewis tomam a vez da válvula de escape das mãos dos gêmeos, que por sua vez somam-se ao elenco honroso de arrancar lágrimas (com atenção especial para Oliver Phelps, pois filmar a cena de seu irmão gêmeo morto nas telonas não deve ter sido tarefa fácil), a Sra. Weasley, tão ovacionada em sua cena triunfal com Belatriz Lestrange, Remo Lupin e Ninfadora Tonks, antes esquecidos em um casamento não mencionado e aqui lembrados pelo futuro de um filho, e toda a família Malfoy, que só nesse final escolhido (foram quatro gravados) que foram deixados de lado.

Ao som de uma trilha sonora saudosa, de nossos tempos de infância, somos divididos entre os sentimentos de guerra e união. Relutantes entre os dois, não vemos outra saída se não aquela mais fácil, que é se entregar as lágrimas. Harry não teve pais, ele viu Voldemort os matando. Harry não teve amor. Harry foi um animal de abate, nas palavras de Snape, "para ser morto no momento apropriado". É matar ou ser morto. Isso deixa claro que Hogwarts não é mais segura, as pessoas morrem ou decidem ir "para as masmorras", na voz de Minerva agora para os alunos sonserinos.

Se Rowling foi criticada por não desenvolver a cena da batalha, o momento de ápice mais aguardado, aqui você terá sua chance. E é a última. Entre tapas e pontapés, nos preparamos para o momento sonhado desde "Harry Potter e a Pedra Filosofal". Não desperdice seu tempo segurando lágrimas ou gritos, ninguém é capaz de não se emocionar com uma criança traumatizada, marcada e obrigada a optar pela morte.

O roteio de Steven Kloves e a brilhante direção de David Yates dão a Harry sua última chance também de ganhar o Oscar. Porém com ou sem ele, "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2" supre suas necessidades e se concretiza no melhor desfecho da história do cinema.

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Dono: Caio Cobucci.
Contato: harrypotter-lovers@hotmail.com e @HPWorld_.
Livros Favoritos: Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e as Relíquias da Morte.
Filmes Favoritos: Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 e 2.
Quando conheceu Harry Potter: Tinha 4 ou 5 anos e vi o primeiro filme de Harry Potter, não passou muito tempo, comprei meu primeiro livro, assim eu entrei no mundo de Harry Potter e sou totalmente fã do começo até o fim.

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